Estamos vivendo momentos difíceis. As pessoas discutem por política, não respeitam quem pensam diferente, acusam, gritam e agridem. Os limites foram ultrapassados e o caos, pelo menos para mim, foi instalado. E isso dói, dói muito!
É por isso que hoje eu vim falar sobre empatia!
Ontem fui ao shopping para um reunião e aproveitei para passar na livraria e comprar um livro. Andando por lá, acabei me deparando com um exemplar desconhecido, com uma capa colorida e o seguinte título: O livro dos Ressignificados.
Curiosa como sou, peguei o livro e por coincidência (ou pura sorte), abri direto na página da empatia. Me deparei, em um momento muito oportuno, com o seguinte:
empatia (s.f.)
não é sentir pelo outro, mas sentir com o outro. é quando a gente lê o roteiro de outra vida. é ser ator em outro palco. é compreender. é não dizer “eu sei como você se sente”. é quando a gente não diminui a dor do outro. é descer até o fundo do poço e fazer companhia para quem precisa. não é ser herói, é ser amigo. é saber abraçar a alma.
Quando eu li “é saber abraçar a alma eu me emocionei. Por um minuto, pensei: como pode ser tão difícil?
Mas depois, voltando para casa, tive oportunidade de conversar com uma amiga que me disse que desanimar não era a resposta. Ela sugeriu, sabiamente, que eu procurasse forças nos pequenos gestos.
Comecei, então, a pensar nas coisas maravilhosas que me cercam, que cercam a minha família e claro, a minha cidade. E são muitas, muitas mesmo. Com isso percebi que não preciso me concentrar no que faz mal e magoa. Eu posso colher gestos de gentileza e empatia nas pequenas coisas, e tentar compartilhar esses gestos com as pessoas que estão ao meu redor.
Foi por isso que me senti tão à vontade para falar sobre isso por aqui. Compartilho dicas de restaurantes, passeios, viagens e atrações culturais com vocês. Então por que não falar sobre afeto? Afinal, existe afeto em tudo isso.
Hoje eu quero deixar um convite: olhem para os outros com mais amor. Esqueçam cor, raça, sexo, condição sexual e opção política. Sejam humanos, tenham humanidade.
O resultado de uma eleição é só um resultado. Ele pode interferir na economia, na educação, na segurança, na previdência, na saúde e em muitas outras coisas. Mas acima dele temos nós, seres humanos, pessoas de bem, brasileiros, reconhecidos mundialmente pela alegria e pela diversidade.
Que possamos recuperar a leveza da alma e perpetuar a paz. Isso não depende de ninguém, só da gente. É individual, parece pequeno, mas significa muito!
Paz. Empatia. Gentileza. Humanidade. É só que eu quero! Vamos juntos nessa?
Beijos, Isabela!
Olá Isabela,
– Sábias palavras! Reflexões sinceras e oportunas. Sou um leitor do blog que admira a sua generosidade em compartilhar – numa época notadamente egoísta – os gestos gentis (educação, gentileza, gratidão, afeto), tornaram-se adjetivos escassos.
– Mas eu peço: coragem e fé na luta! – Pessoas como você, que adora os ipês, os livros e mostra o caminho das pedras com dedicação e obstinação exemplares, merece toda a PAZ e LUZ… Força sempre!!!